sábado, 26 de junho de 2010

Voltando a origem

Muitas pessoas tem um certo preconceito com aquelas pessoas com alguma deficiências mentais e dependentes químicos,lembro que ate a abril de 2010 eu também freqüentava um CAPS(centro de ajuda psico social), e presenciava pessoas psicoticas,bipolares,dependentes.. e afins.
Muitos deles,quando não estavam em surtos,nas terapias de grupo que fazíamos comentavam das lembranças que tinham, pareciam "pessoas normais" e muitas pessoas os olhavam com desdem,como se ele ,ou melhor nós, fôssemos vitimas. Era uma coisa que me deixava muito triste.
Essa semana eu e o povo da ETE (escola tecnica estadual) fomos ate o CAPS para uma entrevista com uma das enfermeiras por causa de um trabalho.
Eessa entrevista, me passou pela cabeça os vários momentos que passei la.
Mas aprofundei mais ainda meus conhecimentos fiquei feliz com o resultado da pesquisa.
o povo viu que nos somos como eles quebrando com o paradigmas. Que pacientes estão ali justamente para se integrar novamente em uma sociedade que eles "foram expulssos".
que pacientes terminais, as vezes tem vergonha de assumir e dizer... ai eu sou um bipolar, ai eu vejo coisas ai, eu era viciado em crack justamente pelo preconceito, que muitas vezes amigos ao invés de ajudar e apoiar, acabam se afastando.
isso me deixava muito deprimido mesmo

quinta-feira, 24 de junho de 2010

51 maneiras de irritar pais


1. Diga “muu” quando te chamarem.

2. Finja que tem amnésia.

3. Fale com eles de costas.

4. Corra com 1 lâmpada nas mãos dizendo “o sol está morrendo!”.

5. Diga que vestir roupas é contra a sua religião.

6. Fique na frente deles às 4 da manhã com um sorrisão e diga “bom dia brilho do sol”.

7. Recite um filme inteiro três vezes.

8. Lute contra si mesmo e se derrote.

9. Puxe um fio de cabelo de alguém e diga “DNA”.

10. Vista 1 camiseta q diga “I’m retarded”.

11. Arrume outro jeito de beber em um copo.

12. Cole seu dedo no nariz com superbonde.

13. Dance tango com seu cão (caso não tenho um cão dance sozinho).

14. Finja ser 1 índio.

15. Ponha na testa 1 casquinha de sorvete e diga que é um lindo unicórnio.

16. Fique acendendo e apagando a luz e depois diga “ah, entendi!”.

17. Coma coisas não comestíveis.

18. Imite seu cão e siga-o pela casa ( caso não tenha cão, basta imitar um ).

19. Segure a mão deles e diga “I see dead people”.

20. Entre no banho e grite “estou me afogando!”.

21. Tente pôr a cabeça num aquário.

22. Grite ‘mentira’ para tudo q eles disserem.

23. Persiga uma cauda imaginaria.

24. Pegue a vassoura da casa e finja ser uma bruxa.

25. Finja ter uma Barata no seu quarto às 2:30 da manhã. E quando eles vierem diga: Ah, era apenas a
minha borracha que estava no chão.

26. Peça para seu pai se pode apertar o botão do andar, quando ele lhe disser o andar, aperte o número errado.

27. Fique olhando para seu pai por alguns segundos e diga: ESTOU USANDO MEIAS NOVAS.

28. Faça barulho de explosões quando apertarem o botão.

29. Bata na cabeça rapidamente e murmure: CALEM A BOCA! TODOS VOCÊS!

30. Abra sua mochila e pergunte se há ar lá dentro o suficiente.

31. Pergunte o sexo do seu pai e quando ele responder ria freneticamente.

32. Quando a porta se fechar fale: CALMA, ELA ABRIRÁ NOVAMENTE!

33. Corra em círculos dentro do elevador.

34. Dê uma palmada nas costas de seu pai (caso esteja somente você e ele) e finja que não foi você.

35. Coloque uma bola na barriga e diga que está grávida (o).

36. Peide na hora do almoço.

37. Arrote na hora do almoço.

38. Quando sua mãe estiver assistindo novela, torque de canal e coloque em um infantil e comece a cantar
junto com a TV.


39. Lamba sua mãe e pergunte se ela não toma banho, porque ela está com gosto muito ruim.

40. Quando tiver almoços em família, almoço com as pessoas do trabalho dos seus pais e quando você for
a um restaurante, peça uma cadeira para os seus amigos imaginários.

41. Jogue o sapato/sandália/tamanco dele ou dela o mais longe possível e fale pra eles que é um
bumerangue.

42. Coloque óculos escuros e esbarre em tudo e derrube algumas coisas e fala que é cego.

43. Ficar “beliscando” eles o tempo inteiro.

44. Quando você estiver defecando grite “mãee” Então ela vai até você e então você diz “Me limpa, eu não quero sujar a mão de novo”.

45. Quando eles estiverem dormindo pergunte se eles estão dormindo.

46. Pegue um ursinho de pelúcia e finja ser seu melhor amigo. Converse tudo com ele e cochiche no ouvido dele, quebre algo da sua casa, ou derrame água no chão e quando sua mãe vir perguntar se foi você, você fala com a cara mais brava do mundo, virando-se para seu ursinho:
-Muito feio, Teddy, vai ficar de castigo!
Daí você pega um sapato joga ele no chão, e espanque-o e grite como louco
sempre falando: PORQUE VOCÊ FEZ ISSO? AGORA VOCÊ VAI APRENDER!
Depois desse show, olha pra sua mãe, mudando subitamente a expressão;
-Oi mãe, você vem sempre aqui?

47. Fale pra sua mãe que é um processador, pegue papel, frutas e todas as coisas que dê pra triturar na boca e mastigue e depois cuspa no chão e pare instantaneamente, como se a bateria tivesse acabado.

48. Quando seu pai chegar do trabalho, corra e dê uma lambida no rosto dele.
Provavelmente ele vai perguntar:
-Minha filha (Meu filho) o que é isso?
Ai você diz:
-Aprendi com meu cachorro. Caso não tenha um cachorro ele vai perguntar que cachorro, e então você diz que você sempre teve um cachorro e que ele é louco.

49. Prenda o seu cabelo em um rabo de cavalo bem alto, chegue pra seu pai e pergunte:
- Pai pergunta o que eu sou?
- O que você é filha(o)?
- Eu sou um helicóptero (daí você começa a girar a cabeça como uma louca(o)).

50. Faça xixi no lixo da cozinha

51. Aperte sempre a campainha sem parar (mesmo se a porta estiver aberta), até alguém abrir a porta pra você (ou vir até você para “abrir”).



Morri x.x

Notas de um observador

Teatro magico

Existem milhões de insetos almáticos.
Alguns rastejam, outros poucos correm.
A maioria prefere não se mexer.
Grandes e pequenos.
Redondos e triangulares,
de qualquer forma são todos quadrados.
Ovários, oriundos de variadas raízes radicais.
Ramificações da célula rainha.
Desprovidos de asas,
não voam nem nadam.
Possuem vida, mas não sabem.
Duvidam do corpo,
queimam seus filmes e suas floras.
Para eles, tudo é capaz de ser impossível.
Alimentam-se de nós, nossa paz e ciência.
Regurgitam assuntos e sintomas.
Avoam e bebericam sobre as fezes.
Descansam sobre a carniça,
repousam-se no lodo,
lactobacilos vomitados sonhando espermatozóides que não são.
Assim são os insetos interiores.

A futilidade encarrega se de "mais tralos'.
São inóspitos, nocivos,
poluentes.
Abusam da própria miséria intelectual,
das mazelas vizinhas, do câncer e da raiva alheia.
O veneno se refugia no espelho do armário.
Antes do sono, o beijo de boa noite.
Antes da insônia, a benção.

Arriscam a partilha do tecido que nunca se dissipa.
A família.
São soníferos,
chagas sem curas.
Não reproduzem, são inférteis,
infiéis, "infértebrados".
Arrancam as cabeças de suas fêmeas,
Cortam os troncos,
Urinam nos rios e nas somas dos desagravos, greves e desapegos.
Esquecem-se de si.
Pontuam-se


A cria que se crie, a
dona que se dane.
Os insetos interiores proliferam-se assim:
Na morte e
na merda.

Seus sintomas?
Um calor gélido e ansiado na boca do estômago.
Uma sensação de:
o que é mesmo que se passa?
Um certo estado de humilhação conformada o que parece bem vindo e quisto.
É mais fácil aturar a tristeza generalizada
Que romper com as correntes de preguiça e mal dizer.
Silenciam-se no holocausto da subserviência
O organismo não se anima mais.
E assim, animais ou menos assim,
Descompromissados com o próprio rumo.
Desprovidos de caráter e coragem,
Desatentos ao próprio tesouro...caem.
Desacordam todos os dias,
não mensuram suas perdas e imposturas.
Não almejam, não alma, já não mais amor.
Assim são os insetos interiores.

domingo, 20 de junho de 2010

Xanel 5


Teatro magico
A minha tv não se conteve
Atrevida passou a ter vida
Olhando pra mim.
Assistindo a todos os meus segredos,minhas parcerias, dúvidas, medos,
Minha tv não obedece.
Não quer mais passar novela, sonha um dia em ser janela e não quer mais ficar no ar.
Não quer papo com a antena nem saber se vale a pena ver de novo tudo que já vi.
Vi.
A minha TV não se esquece nem do preço nem da prece que faço pra mesma funcionar.
Me disse que se rende a internet em suma não se submete a nada pra me informar.
Não quis mais saber de festa não pensou em ser honesta funcionando quando precisei.
A notícia que esperava consegui na madrugada num site, flick, blog, fotolog que acessei.
A minha TV tá louca,
me mandou calar a boca e não tirar a bunda do sofá.
Mas eu sou facinho de marré-de-sí, se a maré subir eu vou me levantar.
Não quero saber se é a cabo nem se minha assinatura vai mudar tudo que aprendi,
triste o fim do seriado, um bocado magoado sem saber o que será de mim.
Ela não SAP quem eu sou,
Ela não fala a minha língua.
Não.
"Pô tô cansado de toda essa merda que eles mostram na televisão todo dia mano, não aguento mais, é foda!"
Enquanto pessoas perguntam por que, outras pessoas perguntam por que não?
Até porque não acredito no que é dito, no que é visto.
Acesso é poder e o poder é a informação.
Qualquer palavra satisfaz.
A garota, o rapaz e a paz quem traz, tanto faz.
O valor é temporário, o amor imaginário e a festa é um perjúrio.
Um minuto de silêncio é um minuto reservado de murmúrio, de anestesia.
O sistema é nervoso e te acalma com a programação do dia, com a narrativa.
A vida ingrata de quem acha que é notícia, de quem acha que é momento, na tua tela querem ensinar a fazer comida uma nação que não tem ovo na panela que não tem gesto, quem tem medo assimila toda forma de expressão como protesto.

Num passado remoto perdi meu controle...
Era vida em preto e branco, quase nunca colorida reprisando coisas que não fiz, finalmente se acabando feito longa, feito curta que termina com final feliz..

Ela não SAP quem eu sou, Ela não fala a minha língua.
Eu não sei se pay-per-view ou se quem viu tudo fui eu.

A minha tv tá louca.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Cresci

Rancore


Eu vivia em uma redoma.
Desconhecia a parte ruim.
Não sabia o que era tristeza,
Até que chegou a hora de meu grande companheiro dar adeus.
Meu querido avô carlos, foi descansar num lugar perto de deus.
Então uma tempestade se fez e alagou com todo meu jardim.

Eu chorei e chorei.
Lembro o quanto foi foda me erguer novamente.
Mas eu fui mais forte, acabei superando.
O meu corte virou cicatriz.
Eu fui mais forte, acabei superando.
Não odeio essa fase, afinal cresci.

De repente abri os olhos e percebi
Que um dia a vida acaba independentemente
Dos planos, dos cuidados especiais.
O tempo passa, a pele enruga
E o que foi já não é e nem voltará a ser.
A brisa me traz fotos cerebrais
Que eu tirei dos bons e maus momentos que vivi.
Complicada matemática que resultou em mim.
A vida me ensinou que é tão simples ser feliz.
Basta aceitar que ela é como é
E que às vezes batemos o nosso nariz.

Eu chorei,
Lembro o quanto foi foda me erguer.
Mas eu fui mais forte, acabei superando.
O meu corte virou cicatriz.
Eu fui mais forte, acabei superando.
Não odeio essa fase pois,
Pude ver e perceber que sou
Muito maior se necessitar de ser
As lágrimas se secaram,
Correntes não me prendem mais
O sufoco é fugaz...
Cresci