sábado, 26 de junho de 2010
Voltando a origem
quinta-feira, 24 de junho de 2010
51 maneiras de irritar pais
1. Diga “muu” quando te chamarem.
2. Finja que tem amnésia.
-Muito feio, Teddy, vai ficar de castigo!
Daí você pega um sapato joga ele no chão, e espanque-o e grite como louco
sempre falando: PORQUE VOCÊ FEZ ISSO? AGORA VOCÊ VAI APRENDER!
Depois desse show, olha pra sua mãe, mudando subitamente a expressão;
-Oi mãe, você vem sempre aqui?
Provavelmente ele vai perguntar:
-Minha filha (Meu filho) o que é isso?
Ai você diz:
-Aprendi com meu cachorro. Caso não tenha um cachorro ele vai perguntar que cachorro, e então você diz que você sempre teve um cachorro e que ele é louco.
- Pai pergunta o que eu sou?
- O que você é filha(o)?
- Eu sou um helicóptero (daí você começa a girar a cabeça como uma louca(o)).
Notas de um observador
Existem milhões de insetos almáticos.
Alguns rastejam, outros poucos correm.
A maioria prefere não se mexer.
Grandes e pequenos.
Redondos e triangulares,
de qualquer forma são todos quadrados.
Ovários, oriundos de variadas raízes radicais.
Ramificações da célula rainha.
Desprovidos de asas,
não voam nem nadam.
Possuem vida, mas não sabem.
Duvidam do corpo,
queimam seus filmes e suas floras.
Para eles, tudo é capaz de ser impossível.
Alimentam-se de nós, nossa paz e ciência.
Regurgitam assuntos e sintomas.
Avoam e bebericam sobre as fezes.
Descansam sobre a carniça,
repousam-se no lodo,
lactobacilos vomitados sonhando espermatozóides que não são.
Assim são os insetos interiores.
A futilidade encarrega se de "mais tralos'.
São inóspitos, nocivos, poluentes.
Abusam da própria miséria intelectual,
das mazelas vizinhas, do câncer e da raiva alheia.
O veneno se refugia no espelho do armário.
Antes do sono, o beijo de boa noite.
Antes da insônia, a benção.
Arriscam a partilha do tecido que nunca se dissipa.
A família.
São soníferos, chagas sem curas.
Não reproduzem, são inférteis, infiéis, "infértebrados".
Arrancam as cabeças de suas fêmeas,
Cortam os troncos,
Urinam nos rios e nas somas dos desagravos, greves e desapegos.
Esquecem-se de si.
Pontuam-se
A cria que se crie, a dona que se dane.
Os insetos interiores proliferam-se assim:
Na morte e na merda.
Seus sintomas?
Um calor gélido e ansiado na boca do estômago.
Uma sensação de: o que é mesmo que se passa?
Um certo estado de humilhação conformada o que parece bem vindo e quisto.
É mais fácil aturar a tristeza generalizada
Que romper com as correntes de preguiça e mal dizer.
Silenciam-se no holocausto da subserviência
O organismo não se anima mais.
E assim, animais ou menos assim,
Descompromissados com o próprio rumo.
Desprovidos de caráter e coragem,
Desatentos ao próprio tesouro...caem.
Desacordam todos os dias,
não mensuram suas perdas e imposturas.
Não almejam, não alma, já não mais amor.
Assim são os insetos interiores.
domingo, 20 de junho de 2010
Xanel 5
Atrevida passou a ter vida
Olhando pra mim.
Assistindo a todos os meus segredos,minhas parcerias, dúvidas, medos,
Minha tv não obedece.
Não quer mais passar novela, sonha um dia em ser janela e não quer mais ficar no ar.
Não quer papo com a antena nem saber se vale a pena ver de novo tudo que já vi.
Vi.
A minha TV não se esquece nem do preço nem da prece que faço pra mesma funcionar.
Me disse que se rende a internet em suma não se submete a nada pra me informar.
Não quis mais saber de festa não pensou em ser honesta funcionando quando precisei.
A notícia que esperava consegui na madrugada num site, flick, blog, fotolog que acessei.
A minha TV tá louca, me mandou calar a boca e não tirar a bunda do sofá.
Mas eu sou facinho de marré-de-sí, se a maré subir eu vou me levantar.
Não quero saber se é a cabo nem se minha assinatura vai mudar tudo que aprendi,
triste o fim do seriado, um bocado magoado sem saber o que será de mim.
Ela não SAP quem eu sou,
Ela não fala a minha língua.
Não.
"Pô tô cansado de toda essa merda que eles mostram na televisão todo dia mano, não aguento mais, é foda!"
Enquanto pessoas perguntam por que, outras pessoas perguntam por que não?
Até porque não acredito no que é dito, no que é visto.
Acesso é poder e o poder é a informação.
Qualquer palavra satisfaz.
A garota, o rapaz e a paz quem traz, tanto faz.
O valor é temporário, o amor imaginário e a festa é um perjúrio.
Um minuto de silêncio é um minuto reservado de murmúrio, de anestesia.
O sistema é nervoso e te acalma com a programação do dia, com a narrativa.
A vida ingrata de quem acha que é notícia, de quem acha que é momento, na tua tela querem ensinar a fazer comida uma nação que não tem ovo na panela que não tem gesto, quem tem medo assimila toda forma de expressão como protesto.
Num passado remoto perdi meu controle...
Era vida em preto e branco, quase nunca colorida reprisando coisas que não fiz, finalmente se acabando feito longa, feito curta que termina com final feliz..
Ela não SAP quem eu sou, Ela não fala a minha língua.
Eu não sei se pay-per-view ou se quem viu tudo fui eu.
A minha tv tá louca.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Cresci
Rancore
Eu vivia em uma redoma.
Desconhecia a parte ruim.
Não sabia o que era tristeza,
Até que chegou a hora de meu grande companheiro dar adeus.
Meu querido avô carlos, foi descansar num lugar perto de deus.
Então uma tempestade se fez e alagou com todo meu jardim.
Eu chorei e chorei.
Lembro o quanto foi foda me erguer novamente.
Mas eu fui mais forte, acabei superando.
O meu corte virou cicatriz.
Eu fui mais forte, acabei superando.
Não odeio essa fase, afinal cresci.
De repente abri os olhos e percebi
Que um dia a vida acaba independentemente
Dos planos, dos cuidados especiais.
O tempo passa, a pele enruga
E o que foi já não é e nem voltará a ser.
A brisa me traz fotos cerebrais
Que eu tirei dos bons e maus momentos que vivi.
Complicada matemática que resultou em mim.
A vida me ensinou que é tão simples ser feliz.
Basta aceitar que ela é como é
E que às vezes batemos o nosso nariz.
Eu chorei,
Lembro o quanto foi foda me erguer.
Mas eu fui mais forte, acabei superando.
O meu corte virou cicatriz.
Eu fui mais forte, acabei superando.
Não odeio essa fase pois,
Pude ver e perceber que sou
Muito maior se necessitar de ser
As lágrimas se secaram,
Correntes não me prendem mais
O sufoco é fugaz...
Cresci