-Eu disse alguma coisa engraçada? — ele quis saber.
-Foi muito divertido ouvir o senhor dizer que sou linda. Não me sinto nem um pouquinho bonita. Meu jeans está rasgado e minha camiseta ficou imunda.
-Ah, sim, suas roupas estão com aspecto atroz. Mesmo antes de ficar arruinadas, não deviam ser grande coisa. Jeans e camiseta... Um traje nada feminino.
-Mas eu estava...
-Contududo - ele prosseguiu, ignorando a interrupção - com esse rosto oval, o cabelo meio ruivo, e esses olhos enormes, verde esmeralda, é uma linda moça, srta. Walsh.
Kate remexeu-se no assento.
-O que acha que eu deveria vestir para uma excursão na montanha, sr. Andronikos? Vestido de noite e sapatos de salto alto? — perguntou, aborrecida com a crítica, sem se importar com os elogios.
-Vocês, inglesas, são de amargar - ele replicou. - Não conseguem aceitar um galanteio sem discutir.
- Não sou inglesa - Kate protestou. - Sou australiana.´
- Que seja, australiana. E, para fazermos as pazes, admitirei nas roupas são bem apropriadas para andar pelas montanhas. Mas não entendo o que estava fazendo aqui, sozinha.
-Tirando fotos - ela explicou com azedume.
- E o Senhor, o que estava fazendo? - Ele sorriu, complacente. -Estava voltando para o meu hotel mais novo, em Sithoniá, escolhi o caminho das montanhas por causa do panorama espetacular. Para felicidade, sua, não é mesmo?
- É verdade - ela admitiu com relutância. Tomou um rápido gole de café e sorriu timidamente. — Nem pode imaginar.Como fiquei feliz quando vi o carro descendo pela encosta. Ja estava pensando que teria de passar a noite...
Ela se calou de repente, sentindo um nó na garganta. Os olhos dele brilharam de compaixão.
- Agora está em segurança — afirmou.
- Obrigada, sr. Andronikos.
-Não acha que já podemos dispensar formalidade? Meu nome é Phillip
-Esta bem - ela concordou, um pouco mais animada.
-Assim é melhor. Agora, acabe seu café e seguiremos seguimos o caminho. Para onde estava indo, antes do terremoto?
- Para Nyssa, uma vila a oitenta quilômetros daqui conhece ?
- Conheço. Duvido que possamos chegar até lá, mas não custa tentar .
Momentos depois ela lhe entregou a xícara vazia, que ele no bolso da porta.
Philip apertou o cinto de segurança a chave na ignição.
-Pretendo ir bem devagar - explicou. - Entrei em contato com meu secretário e ele me deu todas as informações que conseguiu, sobre os estragos causados pelo terremoto. Pelo a estrada está desimpedida daqui até Pirgadikia, mas .ainda há muitas pedras na estrada.
- Entendo.
-É fotógrafa profissional, não é?
- Sou — Kate concordou, admirada.- Como sabe?
-Isso é obvio, minha querida. O equipamento fotográfico que leva naquela bolsa deve valer duzentas mil reais, no mínimo. ou gosta dinheiro atoua é profissional.
Continua...
aDorei o blog e muito bem feito o texto, ^^
ResponderExcluirParabéns ;)
bacana.
ResponderExcluirlegal
ResponderExcluircurti o layout
Mt bom
ResponderExcluirseguindo...
http://cadinhodetd.blogspot.com/
Aeeeee! Continuação da história! =) Vc sumiu, o que foi? Nunca mais comentou no meu blog...
ResponderExcluirTem continuação da história lá tbm.
=)
Post novo:
http://palavrasaouniverso.blogspot.com/2010/08/sofrimento.html
Passa lá. Beijo!
quero ler a continuação...adoro ruivas hahaha
ResponderExcluir(ps: o finalzinho do texto tá errado)