quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Meus olhos sentem falta de novas paisagensMeus pés de novos caminhosMinha fé de novos milagres, meu corpo de novos carinhosMinha boca de novos beijos, meus beijos de novas bocasMeu desejo de outras vontades, minhas vontades de tantas outrasQuero me perder e não quero saber o endereçoQuero não reconhecer o que vejoQuero aprender do começoQuero é ser estrangeiro de mim mesmoNão quero endereço fixo, nem casaJá tenho a lua que na noite me persegueO sol que me aquece como brasaAs estrelas, e constelações me seguemNão quero mais pés eu quero ter asas

Meus olhos sentem falta de novas paisagens
Meus pés de novos caminhos
Minha fé de novos milagres, meu corpo de novos carinhos
Minha boca de novos beijos, meus beijos de novas bocas
Meu desejo de outras vontades, minhas vontades de tantas outras
Quero me perder e não quero saber o endereço
Quero não reconhecer o que vejo
Quero aprender do começo
Quero é ser estrangeiro de mim mesmo
Não quero endereço fixo, nem casa
Já tenho a lua que na noite me persegue
O sol que me aquece como brasa
As estrelas, e constelações me seguem
Não quero mais pés eu quero ter asas

4 comentários:

  1. Parabéns pelo lindo poema...
    http://marifriend.blogspot.com/2011/08/hoje-e-dia-do-blog.html

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  2. tá ficando bom nisso hein?
    quando comecei a seguir era bem diferente.
    rs

    "Quero me perder e não quero saber o endereço
    Quero não reconhecer o que vejo
    Quero aprender do começo
    Quero é ser estrangeiro de mim mesmo",
    adorei.

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