domingo, 12 de dezembro de 2010
Mafia (1)
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Uma coisa pessoal (1)
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Ele: Será?
Ela: Ainda pergunta?
Ele: Uhuum... Ah..
Sabe, eu não queria ser assim... não queria dar tanta mancada com você, sei que as vezes não estou presente no momento em que você mais precisa. Tenho ódio de mim por isso.
Ela: Tudo bem. Mas as vezes quando cobro a sua presença, é porque a saudade aperta e isso machuca muito. Mas tô aprendendo a lidar com isso...
Ele: Não é questão de você cobrar... Eu me sinto mal por não estar presente na sua vida sempre.
Ela: Você não tem que se sentir mal!
Ele: Claro que tenho! Seu aniversário foi mês passado, eu queria ter ido te da um abraço... Mas nem parabéns te dei :/
Ela: Esquece isso já passou. Tem muitos anos pela frente pra você me recompensar.
Ele: Pra mim não passou... Sou muito tonto!
Ela: Para...
Ele: Por cada noite que você passou acordada se preocupando comigo, por cada lágrima que fiz você derramar, por cada briga fútil que provoquei, por tudo que te fiz sofrer!
Ela: Se preciso for, vou ficar todos as noites acordada só para depois saber que está bem. Não me importa o quanto eu chore, ou o quanto brigamos... Mesmo com seus defeitos, meu amor por você não diminuiu. Muito pelo contrário, ele aumenta cada dia que passa... me sinto bem pelo simples fato de você existir na minha vida, e mais ainda por você ser o amor da minha vida!
(Silêncio)
Ele: Te amo tanto garota, não quero te perder nunca!
Ela: Isso não vai acontecer, e se acontecer eu vou te achar.
Ela: Estou, o que aconteceu ?
Ele: Eu preciso de conselhos.
Ela: Claro, nós somos melhores amigos. Diga-me o que está acontecendo.
Ele: Eu estou apaixonado.
Ela: Isto é ótimo, não é?
Ele: Sim, é ótimo tirando o fato de eu não ter coragem alguma para contar pra ela.
Ela: Você ama ela ?
Ele: Com certeza.
Ela: Então tome coragem e conte pra ela.
Ele: Mas como ?
Ela: Pegue seu celular.
Ele: Agora ?
Ela: Sim, antes tarde do que nunca.
Ele: Pronto, peguei.
Ela: Ligue pra ela e diga como você se sente em relação a ela.
Ele: Está bem.
Ele pega o celular e liga pra ela...
Ela: Espere um minuto, já volto. Mas pode me contar enquanto eu não estou aqui como está indo.
O celular dela toca, ela atende...
Ela: Alô ?
Ele: É o jeito como você “cora” quando está nervosa, é como você ri sem piedade. É o jeito que você me faz sentir. É como você me faz rir, quando me faz parar de chorar. Como você me diverte como ninguém; na primeira vez que te vi dormindo eu percebi tudo: eu fui construído para você, e você foi moldada para mim. Eu te amo.
Ela: Quando você disse que estava apaixonado era como se uma faca entrasse bem fundo no meu peito, achei que era outra garota.
Ele: Eu jamais me apaixonaria por alguém que não fosse você.
Ela: Eu te amo.
Ele: Eu sempre te amei
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Beatriz
terça-feira, 12 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
Passeio Noturno parte 1 - Rubem Fonseca
Cheguei em casa carregando a pasta cheia de papéis, relatórios, estudos, pesquisas, propostas, contratos. Minha mulher, jogando paciência na cama, um copo de uísque na mesa de cabeceira, disse, sem tirar os olhos das cartas, “você está com um ar cansado”. Os sons da casa: minha filha no quarto dela, treinando impostação de voz, a música quadrifônica do quarto do meu filho. “Você não vai largar essa mala?”, perguntou minha mulher, “tira essa roupa, bebe um uisquinho, você precisa aprender a relaxar”.
Fui para a biblioteca, o lugar da casa onde gostava de ficar isolado e como sempre não fiz nada. Abri o volume de pesquisas sobre a mesa, não via as letras e números, eu esperava apenas. “Você não pára de trabalhar, aposto que os teus sócios não trabalham nem a metade e ganham a mesma coisa”, entrou a minha mulher na sala com o copo na mão, “já posso mandar servir o jantar?”.
A copeira servia à francesa, meus filhos tinham crescido, eu e a minha mulher estávamos gordos. “É aquele vinho que você gosta”, ela estalou a língua com prazer. Meu filho me pediu dinheiro quando estávamos no cafezinho, minha filha me pediu dinheiro na hora do licor. Minha mulher nada pediu, nós tínhamos conta bancária conjunta.
“Vamos dar uma volta de carro?”, convidei. Eu sabia que ela não ia, era hora da novela. “Não sei que graça você acha em passear de carro todas as noites, também aquele carro custou uma fortuna, tem que ser usado, eu que cada vez me apego menos aos bens materiais”, minha mulher respondeu.
Os carros dos meninos bloqueavam a porta da garagem, impedindo que eu tirasse o meu. Tirei os carros dos dois, botei na rua, tirei o meu, coloquei os dois carros novamente na garagem, fechei a porta, essas manobras todas me deixaram levemente irritado, mas ao ver os pára-choques salientes do meu carro, o reforço especial duplo de aço cromado, senti o coração bater apressado de euforia. Enfiei a chave na ignição, era um motor poderoso que gerava a sua força em silêncio, escondido no capô aerodinâmico. Saí, como sempre sem saber para onde ir, tinha que ser uma rua deserta, nesta cidade que tem muito mais gente do que moscas. Na Avenida Brasil, ali não podia ser, muito movimento. Cheguei numa rua mal iluminada, cheia de árvores escuras, o lugar ideal. Homem ou mulher? Realmente não fazia grande diferença, mas não aparecia ninguém em condições, comecei a ficar tenso, isso sempre acontecia, eu até gostava, o alívio era maior. Então vi a mulher, podia ser ela, ainda que mulher fosse menos emocionante, por ser mais fácil. Ela caminhava apressadamente, carregando um embrulho de papel ordinário, coisas de padaria ou de quitanda, estava lá de saia e blusa, andava depressa, havia árvores na calçada de vinte em vinte metros, um interessante problema a exigir uma grande dose de perícia. Apaguei as luzes do carro e acelerei. Ela só percebeu que eu ia para cima dela quando ouviu o som da borracha dos pneus batendo no meio-fio. Peguei a mulher acima dos joelhos, bem no meio das duas pernas, um pouco mais sobre a esquerda, um golpe perfeito, ouvi o barulho do impacto partindo os dois ossões, dei uma guinada rápida para a esquerda, passei como um foguete rente a uma das árvores e deslizei com os pneus cantando, de volta para o asfalto. Motor bom, o meu, ia de zero a cem quilômetros em nove segundos. Ainda deu para ver que o corpo todo desengonçado da mulher havia ido parar, colorido de sangue, em cima de um muro, desses baixinhos de casa de subúrbio.
Examinei o carro na garagem. Corri orgulhosamente a mão de leve pelos pára-lamas, os pára-choques sem marca. Poucas pessoas, no mundo inteiro, igualavam a minha habilidade no uso daquelas máquinas.
família estava vendo televisão. “Deu sua voltinha, agora está mais calmo?”, perguntou minha mulher, deitada no sofá, olhando fixamente o vídeo. “Vou dormir, boa noite para todos”, respondi, “amanhã vou ter um dia terrível na companhia”.
sábado, 9 de outubro de 2010
os 3 mal amados- João Cabral de Melo Neto
domingo, 12 de setembro de 2010
Hoje resgatei um ser humano
Os seus olhos encontraram os meus, enquanto ela caminhava pelo corredor olhando apreensivamente para dentro dos canis. Imediatamente, senti sua necessidade e sabia que tinha de ajudá-la. Abanei minha cauda, não tão entusiasticamente para não assustá-la.
Quando ela parou em frente ao meu canil, tampei sua visão para que não visse o que eu tinha feito, no canto de trás. Não queria que ela soubesse que ninguém ainda havia me levado para um passeio lá fora. Às vêzes, os funcionários do abrigo estão muito ocupados e não gostaria que ela pensasse mal deles.
Enquanto ela lia as informações a meu respeito, no cartão pendurado na porta do canil, eu desejava que ela não sentisse pena de mim, por causa do meu passado. Só tenho o futuro pela frente e quero fazer diferença na vida de alguém. Ela se ajoelhou e mandou beijinhos para mim. Encostei meus ombros e minha cabeça na grade, para confortá-la. As pontas de seus dedos acariciaram meu pescoço; ela estava ansiosa por compania. Uma lágrima escorreu pelo seu rosto e, então, elevei uma de minhas patas para assegurá-la de que tudo estaria bem.
Logo, a porta de meu canil se abriu e o seu sorriso era tão brilhante que, imediatamente, pulei em seus braços. Prometi mante-la em segurança. Prometi estar sempre ao seu lado. Prometi fazer todo o possível, para ver aquele sorriso radiante e o brilho em seus olhos.
Tive muita sorte dela ter vindo até o meu corredor. Há ainda tantas pessoas por aí, que nunca caminharam pelos corredores... Tantas para serem salvas... Pelo menos, pude salvar uma.
Hoje, resgatei um ser humano...
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Meio ambiente é o caralho
Já expliquei tudo pro Junior. Primeiro, vâmo acabar com essa lei de prédio com menos de três andar. Antes, até dava. Mas o turismo tá crescendo, cada vez vem mais veranista pra passar o verão e a gente tem que agüentar receber todo mundo. Se não fosse esses pessoal que ficaram enchendo o saco pra tombar os morro, a gente dava um jeito de facilitar as construtora pra fazer mais uns condomínio. Mas agora só dá pra crescer pra cima. Versiti, verfiqui... vestiliza... verti... Porra, crescer pra cima, fazer prédios mais alto. A culpa é desse pessoal da USP que vem pra cá botar coisa na cabeça dos pessoal, dessa turma daqui que é inguinorante que nem eu, só que fica falando esses negócio de meio ambiente, projeto de tartaruga, núcleo sei lá do quê. Núcleo é o caralho. Eu quero lá saber de tartaruga?
Eu quero ver é o dinheiro dos turista entrando, o comércio vendendo bem na temporada. Mas esses pessoal fica lá perturbando. Não pode som alto de noite, não pode treiler na praia, não pode carro entrar nas cachoeira. E os barzinho de noite? Como é que fica? Os turista gosta de música, de ouvir MPB ao vivo e beber cerveja. Aí esses pessoal verde não quer deixar. Só que eles vão ver que quem manda nessa porra é eu. Vou botar a guarda municipal, que foi eu que inventou, pra tomar conta das construção dos prédio novo. E se vier meio ambiente, eu mando atirar. Se o povo votou ni mim, é porque eles apóia os meus projeto. Na Câmara não tem pobrema. Os vereador tá tudo comigo. Sou eu que pago eles, caralho. Eles tudo vai votar na lei que deixa construir os prédio. Depois não pode mais mudar. Vai ser lei municipal.
Mas esses pessoal da ecologia não desiste, e pode reparar: esses pessoal da ecologia é os mesmos que nadam pelado na praia, que usam tóxico. Eles é que agride as família do município, eles é que fica com AIDS espalhando pra todo mundo com esse negócio de homossexual. Pra mim, esse negócio de homossexual é todos viados. Construir condomínio nos morro não pode porque é do governo federal que não quer nem saber dos município. Mas construir prédio alto é da Prefeitura e dos vereador. E eu vou construir mesmo, já até abri umas concorrência das empreiteira. Agora também não pode escolher quem vai fazer as obra. Tem que abrir concorrência. Eu até preferia que as firma particular fizesse as obra, mas elas ficam com medo desses pessoal da ecologia, do meio ambiente.
Só que eu não vou desistir, não. Vou fazer as obra com os recurso do município. Depois, quando os turista trouxer bastante dinheiro, todo mundo vai me agradecer, até o meio ambiente quando tiver ganhando dinheiro. São esses pessoal que vedem sanduíche na praia. Sanduíche natural, essas coisa de homossexual. E se os turista não vier, eles também não vende e fica tudo com AIDS, lá na Santa Casa, pedindo os coquetel que o Governo Federal manda. A Santa Casa tá lá, cheia de homossexual. Não tem nem espaço pras família direitas. Antigamente só tinha um homossexual, que era o Eunápio, que nem era homossexual mesmo, era só bicha. O Eunápio servia porque ele fazia os concurso de miss, o carnaval, essas coisa de cultural. Agora tá cheio de homossexual viado pelas rua, abrindo salão de cabeleleiro. Junta tudo, os pessoal do meio ambiente, os pessoal da USP, os pessoal dos surfista, os viado e até os aluno do colégio. Vão tudo lá fazer passeata de bagunça só pra atrasar o pogresso.
Eles acha que são moderno, mas eles é é muito atrasado. Moderno é os prédio alto. Moderno é os turista que traz dinheiro pro município. Moderno é as obra que eu tô tocando pra fazer os estacionamento pros carro dos turista.
Esses pessoal do meio ambiente fala que eu sou ladrão, mas é tudo mentira. Eu tenho os meu terreno, as minha imobiliária, os meus posto de gasolina, os meus bares. Não preciso ficar roubando nada, porque eu já sou rico. E o povo sabe disso, por isso é que sempre votam ni mim. É só vender uns terreno, uns apartamento pros turista, que eu já ganho dinheiro. Esses pessoal do meio ambiente gosta é de tumultuar. Eles fica tentando fazer impiche comigo, mas não adianta porque os vereador é tudo meu e os juiz também e eles sabe que eu não roubo, que eu só quero o pogresso do município.
Qualquer hora, eles vão me encher tanto, que aí eu não me candidato mais. Aí o município vai ficar tudo com esses pessoal homossexual do meio ambiente. Aí não vai vim mais turista e vai ficar todo mundo com uma mão na frente e outra atrás, cheio de tartaruga do núcleo dos pessoal da ecologia. Aí é que eu quero ver. Porque esses pessoal é muito chato. Não pode matar tartaruga, não pode matar lagosta, não pode matar até uns tipo de peixe com ova. Quando eu não querer mais ser prefeito, até os índio vão voltar. Vai ficar todo mundo atrasado que nem índio, que fica dormindo lá no coreto da praça e a gente não pode nem mandar a polícia pra jogar creolina neles pra eles ir embora. Os pessoal da ecologia também tem essa mania de índio. Eles nem sabe que eu dei uns terreno que eu tinha pros índio fazer aldeia e não ficar na praça vendendo cesto e pedindo dinheiro, enchendo o saco dos turista.
Só que esse negócio de meio ambiente é só moda desses pessoal da ecologia. Depois que a moda passar, vocês vão ver, vai tudo ficar do meu lado de novo, porque eles sabe que eu sou bom pro município, que eu é que faço o pogresso, que deixo os pessoal construir as coisas deles sem mandar fiscal da prefeitura pra ver se as planta estão certa. Eu é que quebro o galho dos pessoal que quer abrir os treiler na praia sem banheiro. Eu é que deixo os pescador pescar lagosta, tartaruga, essas coisa que o meio ambiente não deixa. Se não fosse eu, ia ter até onça no município. Ia ter até trombadinha, que eu boto no ônibus e mando pra longe. Se não fosse eu, o meio ambiente já tinha tomado conta de tudo.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Kate (3)
-Eu disse alguma coisa engraçada? — ele quis saber.
-Foi muito divertido ouvir o senhor dizer que sou linda. Não me sinto nem um pouquinho bonita. Meu jeans está rasgado e minha camiseta ficou imunda.
-Ah, sim, suas roupas estão com aspecto atroz. Mesmo antes de ficar arruinadas, não deviam ser grande coisa. Jeans e camiseta... Um traje nada feminino.
-Mas eu estava...
-Contududo - ele prosseguiu, ignorando a interrupção - com esse rosto oval, o cabelo meio ruivo, e esses olhos enormes, verde esmeralda, é uma linda moça, srta. Walsh.
Kate remexeu-se no assento.
-O que acha que eu deveria vestir para uma excursão na montanha, sr. Andronikos? Vestido de noite e sapatos de salto alto? — perguntou, aborrecida com a crítica, sem se importar com os elogios.
-Vocês, inglesas, são de amargar - ele replicou. - Não conseguem aceitar um galanteio sem discutir.
- Não sou inglesa - Kate protestou. - Sou australiana.´
- Que seja, australiana. E, para fazermos as pazes, admitirei nas roupas são bem apropriadas para andar pelas montanhas. Mas não entendo o que estava fazendo aqui, sozinha.
-Tirando fotos - ela explicou com azedume.
- E o Senhor, o que estava fazendo? - Ele sorriu, complacente. -Estava voltando para o meu hotel mais novo, em Sithoniá, escolhi o caminho das montanhas por causa do panorama espetacular. Para felicidade, sua, não é mesmo?
- É verdade - ela admitiu com relutância. Tomou um rápido gole de café e sorriu timidamente. — Nem pode imaginar.Como fiquei feliz quando vi o carro descendo pela encosta. Ja estava pensando que teria de passar a noite...
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Kate (2)
Kate girou nos calcanhares para olhá-lo, sobressaltada. O desconhecido era muito alto, parado ali, na obscuridade do crepúsculo.- Ela ergueu a lanterna para ver-lhe o rosto. O homem devia estar por volta dos trinta e cinco anos e embora não fosse tão lindo quanto Kevin Costner, seu astro de cinema favorito, possuía aparência sem dúvida impressionante. Claro, com aquele cabelo escuro, caindo em caracóis ao redor da cabeça, não tinha a mínima semelhança com o loiro Costner, mas mesmo assim Kate admitiu que poucas vezes vira um rosto masculino mais bonito. Os olhos castanhos eram grandes, o nariz curto e reto, e a boca cheia, sensual, ensaiava um sorriso.
Kate baixou a lanterna lentamente, examinando-o. Era musculoso. A calça cinzenta apertava-se nas pernas grossas e a blusa branca, meio aberta, revelava o peito largo. Vestia-se com simplicidade. Contudo tinha uma inegável que uma aura de prosperidade, poder e autoconfiança o cercava.
Por que não parou, quando me viu? — ela perguntou bruscamente, entre aliviada e tensa.
Foi apenas uma retirada estratégica — ele respondeu em tom divertido. -- Achei melhor abrigar o carro ao lado
De um rochedo que ofereceria alguma proteção, no caso de
outro abalo. Essas coisas são totalmente imprevisíveis. Quando
Parece que tudo acabou, a terra torna a tremer. Kate arrepiou-se, só de pensar.
Eu sei — concordou com voz trêmula.
Esta com frio e assustada — ele adivinhou. - Vamos pegar suas coisas. Se tivermos sorte, chegaremos à vila mais próxima Se não tivermos, e tudo balançar de novo, meu carro oferecera um abrigo mais confortável que o seu.
Nada poderia ser mais verdadeiro, Kate constatou admirada,
Quando chegaram ao ponto onde ele deixara o carro sob um saliente rochedo. O homem abriu a porta do passageiro, revelando um interior tão luxuoso que ela ficou
muda, olhando. Os bancos eram de couro legítimo marrom e um celular fora largado no de trás, juntamente com uma pasta escura de cantoneiras e fecho dourados e uma mala de viagem. Kate ficou encabulada quando ele juntou sua mochila surrada e a velha bolsa das câmeras aos seus elegantes pertences
Agora, entre - ele convidou, parecendo alegre. – Pode por lanterna no porta-luvas. Antes de partimos cuidarei desse corte que tem na testa.
-Corte?
- Na linha do cabelo. Não percebeu?
- Não - ela respondeu totalmente incapaz de dizer mais que
monossílabas.
Os dedos longos eram firmes e delicados quando ele começou o curativo. Tirara uma maleta de primeiros-socorros de algum lugar e Kate recuou ao sentir a dor do anti-séptico.
-Só vai doer um pouquinho — ele garantiu, limpando o
ferimento.
Depois, aplicou um pouco de pomada no corte desinfetado e protegeu-o com um curativo adesivo.
Kate acomodou-se no assento com um suspiro satisfeito. Era bom sentir-se protegida, deixar que alguém cuidasse dela. O desconhecido possuía calma admirável e transmitia impressão de grande competência. Ela- nem ficou surpresa, quando ele estendeu o braço para o banco de trás e fez aparecer uma elegante garrafa térmica branca. Com movimentos precisos, encheu uma xícara com café e entregou-a a Kate. Ela experimentou o líquido
-Obrigada — ela agradeceu. -- O senhor é realmente
uma pessoa surpreendente, sr....
-Philip Andronikos. A senhorita é...
- Katherine Walsh. Mas todos me chamam de Kate.
- Kate? — Ele pareceu experimentar a palavra, fazendo uma careta de desagrado.-Um apelido muito feio para uma
jovem tão linda. Vou chamá-la de Katarina.
Kate passou a mão pela massa de cabelo castanho avermelhado, todo despenteado, e riu baixinho.
para ler o começo clique na marcação "kate♥"
continuaa....
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Kate(1)
- Droga! — Kate exclamou. — Vou precisar armar a barraca e acampar aqui! Por que essas coisas sempre acontecem
comigo?
desalmado! — exclamou furiosa.
- Quanta maldade! — alguém comentou atrás dela.
falara em inglês.
sábado, 26 de junho de 2010
Voltando a origem
quinta-feira, 24 de junho de 2010
51 maneiras de irritar pais
1. Diga “muu” quando te chamarem.
2. Finja que tem amnésia.
-Muito feio, Teddy, vai ficar de castigo!
Daí você pega um sapato joga ele no chão, e espanque-o e grite como louco
sempre falando: PORQUE VOCÊ FEZ ISSO? AGORA VOCÊ VAI APRENDER!
Depois desse show, olha pra sua mãe, mudando subitamente a expressão;
-Oi mãe, você vem sempre aqui?
Provavelmente ele vai perguntar:
-Minha filha (Meu filho) o que é isso?
Ai você diz:
-Aprendi com meu cachorro. Caso não tenha um cachorro ele vai perguntar que cachorro, e então você diz que você sempre teve um cachorro e que ele é louco.
- Pai pergunta o que eu sou?
- O que você é filha(o)?
- Eu sou um helicóptero (daí você começa a girar a cabeça como uma louca(o)).